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domingo, 19 de setembro de 2010

O termo robótica refere-se ao estudo e à utilização de robots. O termo surgiu pela primeira vez pelo cientista americano e escritor, Isaac Asimov, que nasceu a 2 de janeiro de 1920 e faleceu a 6 de abril de 1992. Asimov escreveu prodigiosamente sobre uma vasta diversidade de disciplinas e objectos. Ficou célebre pelos seus trabalhos de ficção científica, sendo "I, Robot", em 1950, "The Foundation Trilogy", em 1951-52, "Foundation’s Edge", em 1982, e "The Gods Themselves", em 1972, alguns dos seus melhores trabalhos. Este último trabalho granjeou-lhe dois prémios em simultâneo: o "Hugo" e o " Nebula". A palavra robótica foi usada pela primeira vez no " Runaround", uma pequena história publicada em 1942. Tomado como provável que os robots viessem a ter inteligência, Isaac Asimov formulou três leis, às quais acrescentou, mais tarde, uma quarta, a "lei zero", que passo a citar:
"Law Zero"- «A robot may not injure humanity, or through inaction, allow humanity to come to harm.»
"Law One"- «A robot may not injure a human beings, or, trough inaction, allow a human being to come to harm, unless this would violate a higher order law.»
" Law Two"- «A robot must obey orders given it by human beings, except where such orders would conflict with a higher order law.»
" Law Three"- «A robot must protect its own existence as long as such protection does not conflict with a higher order law.»
A robótica tem como objectivo a automatização de tarefas que podem ser executadas pelo homem. Por sua vez, a palavra robot deriva do checo e significa trabalho forçado. O termo, com a actual interpretação, foi inventado pelo escritor Checoslovaco, Karel Capek em 1920, como já foi mencionado na História da Robótica. De uma forma simplista, um robot é uma máquina que, capaz de acções independentes, realiza uma dada tarefa, sem ser continuamente supervisionado por um operador humano, em contraste com uma máquina comandada à distância que necessita de alguém para controlar o seu movimento. É vulgar chamar-se autómato a todo o tipo de robot, tentando generalizar um nome que teve a sua origem em bonecos mecânicos altamente sofisticados e implementados no século XVII.
O desenvolvimento tecnológico da microelectrónica, acompanhado do avanço imparável do software- linguagens e programas de computador - colocam-nos perante a chamada "Inteligência Artificial" num estágio já muito evoluído, que permite que um computador adquira conhecimentos da sua própria experiência, o que faz parecer que um robot se comporta com inteligência. Contudo um robot não pode pensar como nós, humanos fazemos.
CIBERNÉTICA E ROBÓTICA
A cibernética está ligada à Inteligência Artificial, na medida em que é a sua concretização prática. A Inteligência Artificial teoriza e a cibernética encontra formas de materializar e de aplicar esses modelos teóricos.
A cibernética, ligada à robótica, encontra modelos onde os sistemas criados pela I.A. se alojam. Assim, a Inteligência Artificial relacionada com as ciências cognitivas, compreende e reproduz os processos mentais, ao mesmo tempo que, a cibernética e a robótica compreendem e reproduzem os processos biológicos e motores dos seres humanos.
Ao longo da história da cibernética e ao longo da história da robótica, máquinas cada vez mais próximas dos comportamentos humanos foram substituindo, progressivamente, os autómatos que caracterizaram os primeiros passos desta ciência.
Actualmente, vemos robots que jogam futebol em equipe, que dobram folhas de papel atribuindo-lhes formas, que conseguem passar linhas por buracos de agulha,... que conseguem realizar tarefas tão minuciosas e tão particulares, tarefas que até à bem pouco tempo apenas eram do domínio humano.
Também, hoje em dia, encontramos aplicações cibernéticas em diversas indústrias e cada vez mais, em diversas áreas de trabalho.
As investigações, em cibernética e robótica, vão no sentido de aperfeiçoar a percepção visual e o controlo motor dos robots e de encontrar linguagens de programação que permitam uma melhor comunicação homem-máquina, máquina-máquina e máquina-homem.

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